"Meu caminho é por mim fora."

31/01/2013


9.6.2012
É Terça-feira de Primavera, mas chove e o frio obriga-nos ao agasalho. É frustrante sentir como os dias se vão e como ficamos cada vez mais velhos. Sinto-me incapaz de um pensamento longo, coerente, intenso, acho que perco  um pouco de mim em cada instante, um pouco de diversão, de vivacidade, de auto-conhecimento... A quietude toma-me por completo, a ansiedade do dia de ontem persiste e eu amo-me mesmo assi. Eu quero que seja para sempre, todos os meus sentires, tudo o que é meu, tudo o que é de mim. Porque é Primavera e chove... Porque há felicidade e sofro!
Não tenho a certeza, a vontade de fazer algo. Como se os meus ossos se atrofiassem e encaixassem eu fico estática, sentada, vazia. Dói-me a mão, as pernas de estarem cruzadas, a parte posterior de estar sentada, as costas de estar encostada, dói-me o que sinto e o que não sinto.
Nos meus pensamentos revejo todas as formas da minha morte.

          Eu quero especialmente uma matilha a atacar-me ferozmente e a arrancar a minha carne. 

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