Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta. (Cf. Apoc 3,8)
Estas palavras que S. João nos oferece no livro do Apocalipse em tudo nos lembra a relação da nossa comunidade com os nossos párocos que são autênticas pontes de ligação com Deus, verdadeiros mediadores e pais espirituais.
Partindo da sabedoria de um para a jovialidade de outro trilham um caminho comum para nos fazerem em tudo semelhantes ao Eterno Pai, ultrapassando os obstáculos da sua vida sacerdotal e auxiliando-nos nas vicissitudes da vida. Almejam ver com clareza, utilizar a inteligência, a sensibilidade e a erudição para que com os seus exemplos aflore nos nossos corações o ciúme pelo amor sincero a Deus e aos irmãos. Num mundo cada vez mais entregue ao ócio espiritual e à falta de disponibilidade para o alimento da alma, são pequenas luzes que nos alumiam na noite escura e nos fazem acreditar em algo maior que os nossos medos, as nossas preocupações e as nossas futilidades.
Embora o sr. Pe. Felisberto esteja connosco há menor tempo, tem-nos mostrado com exemplos práticos como chegar aos que nos estão próximos, mas em muito tão distantes! Ainda que um pouco distanciado, ou pela timidez, ou pelo enorme trabalho nas suas diversas paróquias, tem-se exposto sobretudo através das palavras. É um grande e capacitado evangelizador que nos quer mais e melhor educados na fé, para que conhecendo mais a Deus o possamos entender de forma mais fácil e ama-lo fervorosamente.
O sr. Pe. Mário João, estando connosco há vários anos, mostrou-se um companheiro, um amigo e um verdadeiro pai. Tem um sorriso que ilumina toda a freguesia, pela sua autenticidade e alegria. Tem a virtude de saber interagir com todos, o seu júbilo e humildade faz com que possa ficar pequenino junto aos mais novos e a sua imensa sensibilidade faz com que consiga entender e partilhar as dores com os mais velhos. Maior qualidade é ainda a de saber contrariar os assuntos mais tristes com a sua veia cómica e o seu modo de agir que deixa o Outro em boa disposição.
Devido a todos os seus aspectos positivos temos o dever de ajuda-los a ajudar-nos, através das nossas orações e das acções do quotidiano, evitando dirigir imprecações contra eles e fazer boatos que lhe denigrem a boa reputação. É também de nossa obrigação contribuir para uma comunidade mais unida e mais forte em Cristo, para que sejamos os melhores filhos que o Senhor lhes confiou!
Diana F. C. da Silva

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